Segunda edição da Operação Renorcrim estima prejuízo de R$ 67 milhões ao crime organizado no Brasil
A 2ª edição da Operação da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate às Organizações Criminosas (Renorcrim) confiscou R$ 29 milhões em dinheiro, veículos e outros ativos do crime organizado. A ação também resultou na apreensão de 110 armas de fogo e na retirada de 1,5 tonelada de drogas das ruas. Além disso, foram cumpridos 565 mandados de busca e apreensão e efetuadas 541 prisões. O prejuízo total estimado para a criminalidade ultrapassa R$ 35,3 milhões, podendo alcançar mais de R$ 67 milhões. O valor efetivamente bloqueado em contas correntes chega a R$ 11,6 milhões. Os dados são referentes a todo o país e foram divulgados nesta sexta-feira (9).
As ações ocorreram de 18 de abril até a última sexta-feira (2) e foram coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). A Renorcrim é composta pelas Unidades de Combate ao Crime Organizado das 27 Polícias Civis do país.
A Operação Renorcrim evidencia o comprometimento e a eficácia das ações integradas entre a Senasp e as Polícias Judiciárias de todas as unidades federativas, destacando a capacidade do país em enfrentar o crime organizado, com foco especial na prisão de lideranças e na descapitalização das organizações criminosas.
Segundo o secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, ações dessa natureza demonstram a capacidade dos órgãos de segurança pública de agirem de forma conjunta. “Dessa maneira, conseguimos desarticular as estruturas operacionais e financeiras das organizações criminosas, atingindo seu núcleo de sustentação”, explica Sarrubbo. Segundo ele, o sufocamento financeiro, aliado à prisão de lideranças e à apreensão de armas e de drogas, é essencial para enfraquecer essas organizações e reduzir o poder delas na sociedade.
Fonte e foto SSP
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