Corpo de Bombeiros alerta para riscos de banho na área das pedras na Coroa do Meio
Diante da repercussão dos riscos de banho na área das pedras no bairro Coroa do Meio, o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) reforçou o alerta para a profundidade da área e a força da correnteza que envolve o encontro entre o Rio Sergipe e o mar. A corporação tem atuado de forma preventiva com orientações e também reforçou o monitoramento da área, evitando a ocorrência de afogamentos, que podem ser fatais.
O tenente Diogo Matos Acrux ressaltou o alerta sobre os riscos de banho na região, que é conhecida como altamente perigosa. “Essa praia nem sempre foi perigosa, mas já chegou a ser considerada a quarta mais perigosa do Brasil. Aqui temos a foz do rio Sergipe, um canal profundo que chega a 20 metros, com correnteza muito forte. Em poucos passos, a profundidade já varia entre seis e dez metros. É um local extremamente perigoso”, alertou o oficial.
O oficial destacou que, apesar da revitalização da área ter tornado o espaço mais atrativo, o risco permanece alto. “O Corpo de Bombeiros já vem alertando há anos que não é um local adequado para banho. Dependendo da vazante, a vítima pode ser levada para alto-mar ou arremessada contra as pedras. Por isso, orientamos que banhistas, turistas e a própria população evitem entrar nessa área”, evidenciou.
Diante do risco, o tenente Diogo Matos Acrux explicou que a atuação da corporação foi reforçada, com o objetivo principal de orientar a população. “Nós já tivemos ponto fixo aqui e, devido à repercussão recente, reativamos a presença de guarda-vidas. Mas o intuito não é estimular a frequência da população e sim reforçar que não é um local seguro para banho. Mesmo quem sabe nadar corre sérios riscos, porque a força do rio e do mar é muito maior”, destacou.
O oficial concluiu lembrando ainda que a chamada ‘nova prainha’ não é uma novidade, mas sim um espaço antigo que transmite falsa sensação de segurança. “Esse trecho existe há bastante tempo. A revitalização da orla e a colocação de barreiras com pedras acabaram criando a impressão de que seria uma área própria para banho, mas não é. A junção de correnteza, canal profundo e tráfego de grandes embarcações torna a região muito perigosa”.
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